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Programa

 

 

 

- Como  diferenciar a verdadeira boa atuação em relação às demais? Como obtê-la enquanto ator e/ou diretor? Quais as melhores técnicas para estimular os atores? Como dirigir atores inexperientes, não-atores e crianças? Como escolher o ator certo (casting) para o papel – ou recriar o papel a partir da personalidade do ator?

 

- Apresentação teórica breve das principais correntes e técnicas derivadas de Stanislavsky para cinema: a da Actor’s Studio ou “O Método” de Lee Strasberg, as de Stella Adler, a famosa Técnica Meisner, de Sandorf Meisner (todas adotadas por atores como Meryl Streep, Al Pacino, Dustin Hoffman e outros). Apresentação das principais técnicas utilizadas por Fátima Toledo (Tropa de Elite, Cidade de Deus etc.

 

- Educação do olhar: aprendendo a reconhecer e diferenciar a verdadeira boa atuação, com trechos de filmes e casos comparados. A direção de atores naturalista “clássica” de Hollywood versus as estilizadas ou não-naturalistas de Almodóvar, Glauber Rocha, Peter Greenway, Fellini e outros, com trechos de filmes. O caso especial da técnica de direção de atores do diretor britânico Mike Leigh.

 

- Memórias afetivas e a Actor’s Studio: técnicas para construir a catarse. A utilização da memória e além. As impressões sensoriais, o corpo e auto-descoberta na construção das emoções. Técnicas do “teatro físico” adaptadas ao cinema: movimentos do corpo do ator em busca da emoção e vice-versa.

 

- A construção do personagem pelo diretor e ator. Primeira leitura: técnicas para interpretar e analisar bem roteiros, seus subtextos, seguidas da utilização de um roteiro específico para o mini-curta final. Criação do “monólogo interior” do personagem. Preparação intelectual de Strasberg. Estudando o passado, os traços (in)conscientes do personagem e descoberta do seu “monólogo interior”.

 

- O Casting. O papel do diretor. Casos reais, simulações de bons testes e os erros mais comuns cometidos pelo diretor e atores. Técnicas especiais de casting com crianças e não-atores. Práticas de casting reais em sala. 

Primeiros ensaios: técnicas de relaxamento de Stanislavsky e suas escolas no cinema. Strasberg em detalhes: a “cadeira”, o “momento íntimo” do ator e sua preparação intelectual. Como utilizar elementos da direção de arte (figurinos, objetos), filmes, séries, laboratórios do ator e outras inspirações na construção de personagens com profundidade.

 

- Preparação de atores na prática: Leitura dramática do roteiro sem e com movimentos dos atores. Trabalhando a concentração total do ator do Método.

 

- O ator e o outro: o feedback e a prática da Técnica de Meisner para ação e reação emocionais. Contracenando com objetos, locações e os movimentos do outro. Como o diretor (e o ator) devem se posicionar na tela ou quadro, pensando também os movimentos.

 

- Direção de atores na prática e no set: rodando o mini-curta. A criação de situações e “ambiente” no set para uma melhor atuação. A improvisação como recriação do texto e como fazê-la funcionar nas filmagens.

 

- Exercícios práticos finais com atores e diretores: direção de um pequeno curta, em formato profissional, pelos alunos e em contato com a professora. Formação de portfólio dos participantes.

 

 

 

BIBLIOGRAFIA UTILIZADA E/OU RECOMENDADA

 

 

  • ADLER, Stella. Técnica da Representação Teatral. Civilização. Brasileira, 2002

  • AUMONT, Jacques. A Estética do Filme. São Paulo: Papirus, 2007

  • CARRIÉRE, Jean-Claude. A Linguagem Secreta do Cinema. Nova Fronteira, 1994.

  • CHABROL, Claude.

  • COSTA, Iná Camargo. Stanislavski na Cena Americana. Estudos Avançados; volume 16, número 46, 2002

  • KAGAN. Jeremy. La Mirada del Director. Espanha, 2005

  • MARNER, Terrence. A Direção Cinematográfica. Lisboa, 2004.

  • MAURO, Karina (2008), “Informe II. El método de Lee Strasberg. Stanislavski y después…”. Em Revista Digital Alternativa Teatral, 1985

  • STANISLAVSKI, Constantin. A Preparação do Ator. Civilização Brasileira, 2002

  • TRUFFAUT, François. Hitchcock / Truffaut: Entrevistas. Companhia das Letras, 2004.

 

FILMOGRAFIA UTILIZADA E/OU RECOMENDADA

 

  • Cantando na Chuva (EUA, 1952) – Stanley Donen e Gene Kelly

  • Mar Adentro (Espanha, 2004) – Alejandro Amenábar

  • Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos (Espanha, ) – Pedro Almodóvar

  • Edward, Mãos de Tesoura (EUA, 1990) – Tim Burton

  • Filhos da Esperança (EUA,

  • Um Bonde Chamado Desejo (EUA, 1951) – Elia Kazan

  • Crepúsculo dos Deuses (EUA, 1950) – Billy Wilder

  • Fausto – Alexander Sokurov

  • Oito e meio (“8 e ½”, Itália/França, 1963)- Federico Fellini

  • Simplesmente Feliz (Inglaterra, 2008) - Mike Leigh

  • Segredos e Mentiras (Inglaterra, 1996) – Mike Leigh

  • O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (França, 2001) – Jean-Pierre Jeunet

  • Delicatessen (França, 1991) - Marc Caro & Jean-Pierre Jeunet

  • Birdman (EUA, 2014)

  • Moonrise Kingdom (EUA,  - Wes Anderson

  • Vídeo youtube: Mesa de Discussão "A Direção do Ator no Cinema" (São Paulo, 12/09/2011) – SP Escola de Teatro. Link: http://www.youtube.com/watch?v=2b5eA4DtoGA&list=FLG5otOdpnMTrxv98HV21YYw&index=1&feature=plpp_video

 

SÉRIES DE TV

 

  • Sessão de Terapia (Brasil, 2012)

  • In Treatment (EUA, 2008)

  • Game of Thrones (EUA, 2011)

 

Informações e Inscrição

 

Informações:  tels: (71) 3565-6506 /  (71) 9-9710-1249   

email: juliacinema@yahoo.com.br

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O conteúdo das aulas de Direção de Atores de Julia Ferreira (em sua terceira edição em Salvador), voltado para diretores, atores e aspirantes, se diferencia das demais. Isso porque Julia apresenta as maiores técnicas de atuação exclusivamente para cinema existentes hoje no mundo, ou seja, não é mais um curso com técnicas de teatro levemente adaptadas às telas. É por isso que é tão proveitoso para atores e diretores, sobretudo no Brasil, em que muitos têm o domínio das ferramentas teatrais, mas desconhecem a potencialidade dessas técnicas cinematográficas. Essas, não por acaso, são utilizadas pelos melhores atores vivos hoje, como Meryl Streep, Al Pacino, Dustin Hoffman (a maioria, técnicas norte-americanas derivadas do russo Stanislavski, como a da Actor’s Studio, Técnica Meisner, Stella Adler e outras.)

 

 

As aulas compreendem, na prática, todo o processo da relação ator-diretor, desde a preparação do casting ideal, construção de personagens, ensaios e técnicas, até a rodagem final no set (alunos realizarão mini-curtas, criando um portfolio pessoal de qualidade). Tudo isso passando por como o diretor deve posicionar seus atores na tela, mise-en-scène, como compor belos quadros com seus atores em cada situação do roteiro de uma obra audiovisual.

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